sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Novo espaço do Makro para vinhos especias


Para quem ainda não conheçe eu recomendo a visita do novo conceito de produtos premium e vinhos do Atacadista Makro, o Speciale Adega & Emporium. Lá você poderá encontrar milhares de rótulos de vinhos de diversos países além de artigos alimentícios importados, queijos, embutidos, charutaria, destilados premium, ou seja, tudo que nós amamos! O cuidado que eles tem com o vinho é excelente, é um espaço amplo todo climatizado. Possuem rótulos de qualidade duvidosa, porém tem os vinhos do dia dia e os especiais. O investimento desse conceito gira em torno de R$1,2 milhões. Passei lá e fiquei quase a tarde toda conhecendo novos rótulos e vinhos, muitos deles trazidos exclusivamente pela própria Makro.
Me senti quando era mais novo e passava horas nas megastores de cd´s e dvds e livros ouvindo, vendo e lendo mas dessa vez eram vinhos. Achei alguns rótulos argentinos e chilenos na faixa de R$7 à R$9. Comprei o Rincon del Sol Malbec da Bodega Sanata Ana por R$6,90 e um Bordeaux Supérieur Chatêau Timberlay por R$34,00. Agora é provar pra ver se valeu a pena. Depois publico aqui os comentários.







Serviço:

Makro Butantã

Avenida Carlos Lisdegno Carlucci 519






Saúde!




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cava, o espumante da Espanha

A pergunta do wine quiz do mês era "Quais uvas são usadas na elaboração da Cava? Poucos acertaram, talvez porque a Cava ainda seja pouco popular no Brasil. No final dos anos 90 tivémos uma explosão de ofertas de Proseccos no Brasil e acabamos deixando de lado outros belos espumantes como a Cava. Para saber quais são as principais uvas, primeiro precisamos saber o que é a Cava.

A Cava é o espumante espanhol que utiliza as uvas Parrelada, Xare-lo e Macabeo (Viura) e só pode ter a denominação de Cava se for produzido na Espanha e com estas 3 uvas. A Pinot Noir é permitida na elaboração das Cavas Rosadas.

A Principal região com 95% da produção é a Catalunha próximo a Barcelona, na DO Penedés. Outras regiões são Andaluzia, Valencia e Extremadura. Cava em latim significa Cave. Foi criada em 1872 por Josef Raventós que com a extinção dos vinhedos de Penédes pela praga Filoxera e como resposta ao sucesso do Champagne resolveu fazer uma Champanã, pois naquela época era uma alternativa para os devastados vinhedos. Os Espanhóis tentaram colocar o nome do espumante de Champanã e Xampany mas não foram permitidos pela União Européia que tem registrado o nome Champagne para os vinhos espumantes da região demarcada de Champagne na França.
É permitida a fermentação pelo método tradicinal (champenoise) com a segunda fermentação na garrafa.
Uma curiosidade para se destinguir a Cava dos demais espumantes espanhóis é o marca de uma estrela de 4 pontas na rolha.
A legislação exige que a Cava permaneça no mínimo 9 meses em garrafas antes de ser comercializada mas de fato as Cavas ficam de 1 a 3 anos nas adegas ou na Cave.
Os pincipais e maiores produtores são Codorníu e Freixenet e podem ser encontrados no Brasil.


Saúde!




terça-feira, 20 de outubro de 2009

Seleção de queijos do Canvas é destaque na Hotelier News

Sobre o post anterior em que realizamos uma degustação de queijos e vinhos brasileiros, foi publicada uma matéria no site www.hoteliernews.com.br sobre a nova seleção de queijos oferecida no Canvas Bar e Restaurante.

Veja matéria no link:

http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=53376&Midia=1


Abraços

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Queijos e vinhos e o "Porto" Brasileiro

Quem não gosta de queijo? E com vinho então? A Harmonização de queijos e vinhos é mito. Parece fácil, mas é a mais complexa que existe. Muitos acham que queijo e vinho tinto é o casamento perfeito, mas na verdade a maioria dos queijos são melhores harmonizados com vinhos brancos. Sim, principalmete os cremosos, brancos, com mofo e sem ou com pouca maturação como Brie e Camembert.
Grande parte dos queijos amarelos, mais gordurosos e maduros combinam com os tintos potentes mas seus taninos não se entendem com a douçura desses queijos. Podemos então testar um branco de boa acidez como riesling ou sauvignon blanc.
Bom, mas como eu disse é muito complexo, é assunto para um outro post.
Ontem tive o prazer de fazer uma degustação de queijos e vinhos brasileiros com o excelente Maitre Fromanger Jair Jorge Leandro.
Começamos com o queijo Canastra e o excelente Cave Geisse Brut. Apesar do queijo ter um teor de gordura elevado, a cremosidade dele ficou maravilhosa com a acidez do espumante.
Depois passamos para o Queijo Bola, adocicado e apimentado com o Don Laurindo Merlot Encorpado e que surpreendentemente casou bem mas poderia também ter ido com um belo chardonnay do novo mundo com estágio em madeira.
O Gran Finale ficou para o Roquefort, queijo de ovelha, pesado e com fungos feito no Rio Grande do Sul com o Casa Valduga Tinto Licoroso Doce. Foi a harmonização clássica perfeita. O vinho é bom e bem acessível. A safra é de 1999 com castas de Cabernet Sauvignon e Merltot, e passou 30 meses em barricas de carvalho francês, gerando um bouquet maravilhoso com notas de amora, ameixa, cassis, café e tabaco e 18ºGl. Boa persistência e complexidade e ótimo custo / prazer.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Confraria dos Sommeliers

Hoje tive a oportunidade de, pela primeira vez participar da Confraria dos Sommeliers organizada pelo fundador Didú Russo. Tívemos uma palestra sobre Uruguai com a excelente sommeliére Eliana Araújo e degustamos as cegas 14 vinhos Uruguaios de até R$50,00. Bem, nem todos Uruguaios, descobrimos depois que havia um Brasileiro infiltrado ali, o Vallontano Tannat e que ficou em 4º lugar. O grande vencedor foi o Bouza Tannat da importadora Decanter. A surpresa foi o Elegido Tannat / Merlot 2008 de Montes Toscanini da importadora Casa Flora que ficou em 3º lugar, um vinho de R$12,00. É muito legal quando acontece isso porque podemos perceber que nem tudo que é mais caro é melhor.
Foi uma experiência única estar ali diante de tantos profissionais que admiro.
Espero poder estar nas próximas e trocar experiências com essa galera apaixonada por vinho.
Saúde!

http://www.sommeliers.com.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Restaurante sem menu

Fui visitar o novo restaurante de Olivier Anquier, o L´Entrecote De Ma Tante, que em português significa "O Entrecote da minha Tia". O Bistrô Francês só tem um prato, o Entrecote com molho especial da receita da Tia de Anquier acompanhando de fritas fininhas e sequinhas. Antes é oferecida uma salada de folhas verdes com nozes que estava muito boa e está incluso no prato. O Entrecote é um corte parecido com o nosso contra-filet e vem coberto com farto molho especial, que em minha opinião tem base de mostarda dijon, estragão fresco ou tomilho e é divino! Os pães de Olivier também acompanham o prato que tem valor de R$37,00, bom custo/prazer na minha opinião. Passar o pão naquele molho foi demais e me fez lembrar aqueles domingos em que posso estar em casa e coloco um pedaço de pão francês fresco dentro da panela do molho de tomate fresco que minha mãe esta preparando. O Clima da casa é informal e casual, e eu me senti uma criança comendo batata frita e passando o pão no molho. Pedi a carne ao ponto para mal passado e veio incrivelmente no ponto correto e do jeito que eu pedi.
Tem música francesa ambiente muito boa, mas não deixa de ser um bistrô moderno.
Tem algumas opções de sobremesas como o clássico Creme Brulée e o Mousse Royal de Chocolate cobrados a parte.
A única decepção foi as opções de vinhos em taça, apenas 1 branco, 1 rosé, 1 tinto e 1 espumante. Na carta a opção de tinto era JP Chenet Cabernet Sauvignon à R$ 9,00. Pedi uma, mas veio o La Baume Cabernet, um Vin D´Pays do Languedoc honesto e que ficou harmonioso com a carne, mas foi servida bem acima da temperatura. A garrafa certamente estava em um balde de gelo, pois ela foi servida molhada. Questionei o garçom sobre a mudança do vinho e ele disse que foram feitas algumas alterações na carta e que não tiveram tempo de fazer a mudança. A qualidade da taça poderia ser melhor, era pouco maior de uma taça ISO de degustação profissional. A Carta tem poucas opções, mas alguns com preços razoáveis como o brasileiro Angheben Cabernet Sauvignon à R$41,00, o francês Côtes Du Rhône à R$ 47,50 e o argentino Terrazas Reserva Syrah à R$ 89,00.
Apesar disso, a casa é nova e como todo restaurante recém inaugurado, é normal a necessidade de alguns ajustes e isso não apagaram o brilho e lembrança no paladar do maravilhoso Entrecote.
Ainda por cima é uma ótima opção para fãs da madrugada, de quinta a sábado fecha somente às 3am.
Quer saber minha opinião se vai dar certo? Já deu!

Serviço:
L´Entrecote de Ma Tante
Rua Mario Ferraz 17, Jardim Europa, São Paulo
http://www.bistroentrecote.com.br/

Segunda à Quarta das 12 as 15 e das 19 a 1.
Quinta e Sexta das 12 as 15 e das 19 às 3.
Sábado das 12 às 3.
Domingo das 12 às 1.
Tel. 3034-5324