sábado, 25 de abril de 2009

Bocaccio Ristorante

A região do Morumbi é muito grande e a oferta de restaurantes é muito pequena para o potencial do bairro, mas isso está mudando. A cada ano surgem novidades para os moradores de lá. Em 2004 abriu o Bocaccio Ristorante, um restaurante italiano comtepôraneo. Esse é o lugar para quem gosta de comer bem e que sempre reclama de alguns restaurantes que servem uma merreca! (como meu pai por exemplo). O lugar era um antigo casarão e foi adaptada para o restaurante.
O Ambiente é simples mas nos dias de sol tem área externa bem agradável. Já fui algumas vezes e estive almoçando lá na última sexta feira. O almoço executivo é composto de Couvert, Entrada, Prato Principal e Sobremesa e varia conforme a escolha do prato principal, R$ 22,00 (massas), R$26,00 (grelhados) e R$ 33,00 ( Filet Mignon ou Salmão) com a opção de escolha de 2 acompanhamentos. Oferece o menu a la carte e tem várias opções de sugestão do Chef, entre elas o Badejo ao molho de moqueca com batatas soute R$ 40,00 que estava bem feito porém faltou tempero e as batatas mais cor. O Filet com purê de mandioquinha e panachê de legumes estava ótimo e a carne veio no ponto escolhido, porém a estrela da casa é o Gnochi de Mandioquinha recheado com queijo. As entradas variam de R$14,00 à R$ 20,00 e os pratos principais (muito bem servidos) de R$ 30 à R$ 69,00. Serviço discreto mas eficiente. A carta de vinhos não é extensa mas tem boas opções, oferece vinho dos países mais tradicionais e apresenta breve descrição dos vinhos. Só faltou ter mais opções por taça (Santa Helena Cabernet Sauvignon à R$10,00) e vinhos de bom custo benefício da Itália, afinal o restaurante é italiano. Destaques para o Chatêau Puycarpan R$ 82,00 e Alamos Bonarda R$ 45,00.


Bocaccio Ristorante
Rua Amélia Corrêa Fontes Guimarães, 37 – Morumbi
Tels: 3721-7226, 3726-2299
Cartões de crédito: Visa, Mastercard e Diners. Cartões de débito: Redeshop, Maestro e Visanet. Estacionamento com manobrista: R$ 8,00.Horário de funcionamento:Terça à Sexta almoço : das 12hs às 15hs e Jantar das 18hs às 23hs. Sábado aberto das 12hs às 23hs. Domingo aberto das 12hs às 17hs. Segunda fechado

http://www.bocaccio.com.br/

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Porque degustamos um vinho?

Para aprendermos como degustar um vinho precisamos entender porque degustamos um vinho. Quando analisamos um vinho verificamos três sentidos na ordem, a Aparência (Visão), Nariz (Olfato), Boca (Paladar) e a Conclusão.
Dessa forma que vários jornalistas e especialistas divulgam suas notas para os vinhos. Nesse artigo vou escrever sobre as primeiras impressões, Visão e Olfato.
Ouço muitas pessoas dizerem - Sommelier é tudo metido, ficam "cheirando" o vinho e rodando a taça para dizer que entende. É claro que sempre tem uns "Enochatos" que querem se aparecer girando a taça mais do que o normal ou ficando meia hora "cheirando" o vinho, mas não podemos generalizar. De fato não giramos a taça e "cheiramos" o vinho por charme ou arrogância, existe um significado pra isso.

Degustamos os vinhos:

1) Para termos um registro pessoal dos vinhos.
2) Para ajudar outras pessoas com a descrição dos vinhos.
3) Para determinar a qualidade dos vinhos.
4) Para controlar o progresso do vinho.

Condições ideais para degustar um vinho:

-Ausência de odores
-Boa luz natural
-Superfície brancas e limpas
-Estar com a boca limpa

Visão:

Visualizamos o vinho para saber se ele está turvo ou limpo, com ou sem brilho, sua cor e intensidade. Pela cor podemos identificar se o vinho é jovem ou velho, se ainda está no ponto para consumo ou não.
Para isso uma mesa branca ou um papel branco com boa luz podem ajudar.

Cores básicas dos vinhos:

-Vinhos brancos (Limão, Dourado, Âmbar)
-Vinhos roses (Rosa, laranja)
-Vinhos tintos (Púrpura, Rubi, Granada, Ocre)

Olfato:

Giramos a taça para que o ar com os movimentos empurrem os aromas do vinho para a superfície da taça e apareçam mais no nariz. Tentem fazer isso com um chá, por exemplo e verás a diferença! Não "cheiramos" o vinho e sim sentimos os aromas para saber se ele está bom ou não para o consumo, sua intensidade e complexidade. Os especialistas e profissionais conseguem saber no aroma se o vinho está "estragado" ou não. A intensidade depende do tempo que depois que sentimos o aroma ele permanece no nosso olfato e se ele é leve, médio ou muito pronunciado. A complexidade é analisada conforme o número de família de aromas que encontramos no vinho. Quanto maior o número de famílias e sub-famílias mais complexo o vinho é. Por exemplo: Aromas frutados de frutas vermelhas e frutas secas como framboesa e figo. Quando você está começando e aprendendo não ache estranho e não fique zangado se não encontrar nenhum aroma. Isso é um exercício de prática e com o tempo você começa a sentir naturalmente com a ajuda de um colega ou em curso básico de vinhos.


Na família básica de aromas temos:

-Frutas
-Vegetal
-Floral
-Mineral
-Especiarias
-Outros: Animal, Lácteo etc.

Lembrem-se: A idéia é desse artigo é simplificar e desmistificar alguns mitos de que é impossível entender de vinhos. Degustem e bebam sem neurose!
Desfrute a degustação como uma coisa prazerosa e agradável e não somente teórica e chata.

Se tiverem alguma dúvida terei o prazer de responder.

Forte Abraço!
































Foto : www.otd.com.br/images/Roda-dos-Aromas.jpg

sábado, 18 de abril de 2009

Vinho bom é vinho velho?

Quem nunca disse ou ouviu – Fulano (a) é igual o vinho, quanto mais velho melhor! Tenho percebido no dia-dia do restaurante e muitos amigos me questionam que não encontram muitos vinhos de safras antigas. Eu sempre respondo – Que bom! Essa semana mesmo aqui no Canvas um cliente se recusou a tomar um vinho em taça porque eles eram da safra 2007.
Há um grande equivoco nesse ponto pois na realidade 90% dos vinhos são para consumo imediato. De um modo geral, os vinhos de guarda são a minoria, podemos destacar os clássicos do velho mundo como grandes Bordeaux, Borgonhas na França, Super Toscanos na Itália e Gran Reserva espanhóis. Lógico que existem grandes vinhos do porto e vinhos de sobremesa de Sauternnes que duram décadas, mas eles são a exceção. Do novo mundo então são apenas algumas dezenas de rótulos que tem certa longevidade e geralmente são extremamente caros. Outra característica do vinho de guarda, além do nascer em um terroir muito bom, eles tem maior graduação alcoólica, são mais tânicos nos primeiros anos e tem muita acidez.
É importante saber que todos os vinhos produzidos no mundo que são engarrafados e comercializados estão prontos para o consumo. Alguns podem evoluir na garrafa em alguns anos ou podem não estar "no ponto certo". O que eu recomendo é sempre comparar o mesmo vinho de safras diferentes, daí temos a noção se ele evoluiu ou se perdeu seu frescor e sua característica principal. Vinhos brancos do novo mundo então, nem se fala. Quanto antes tomarmos melhor. Nunca, salvo raras exceções devemos comprar um branco com mais de 2 anos de idade. A principal característica dele é o frescor, os aromas frutados que com mais de dois anos, a maioria de perde.
Como o vinho é um ser vivo em constante evolução, eles tem ciclo de vida que começa com o nascimento, crescimento e envelhecimento. É um tema muito complexo e difícil, mas muito interessante de ser discutido. É muito fácil de ver e os senhores leitores precisam tomar muito cuidado o que acontece nas liquidações de algumas importadoras. Geralmente são vinhos brancos e tintos do novo mundo com safras antigas com mais de 3 anos e que os consumidores acham uma pechincha! Cuidado nas escolhas, procure lugares e importadoras sérias e lembrem-se de que nem sempre vinho bom é vinho velho!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Barolo no Rio

Os cariocas terão a oportunidade dia 21 de Maio de participar de uma degustação horizontal de Barolos, isso é, uma degustação de Barolos de vários produtores da mesma safra, neste caso a de 1996. A importadora Vitis Vinífera é quem promove o evento no Giuseppe Grill Leblon. Serão seis Barolos, Campo de Buoi de Costa de Bussia, Barolo Marenga de Luigi Pira, Barolo La Villa de Seghesio, Barolo Le Gramorele de Mazone, Barolo Bussia Vigna Rocche de Parusso e Barolo Moriondino também de Parusso. O valor da degustação com jantar custa R$ 880,00 por pessoa.
Sem dúvida uma bela oportunidade de degustar um clássico do Piemonte e um dos vinhos mais elegantes do mundo.

Serviço:

Para reservas, informações e cardápio

0xx21 2235-7670 ou
eventos@vitisvinifera.com.br e
http://www.vitisvinifera.com.br/

terça-feira, 14 de abril de 2009

2º Vini Vinci

Trinta produtores com seus 150 rótulos de tintos, brancos e espumantes de diferentes regiões estarão reunidos no Brasil para a segunda feira de vinhos da importadora Vinci. O evento será dia 18 de maio, no Hotel Sofitel, Rio, e 19 e 20 de maio no Grand Hyatt, em São Paulo. Além de provar os vinhos, o público poderá conversar com produtores. O ingresso custa R$ 150 por dia. Informações pelo tel. 11- 2797-0000

Fonte: Estado de São Paulo 09/04/2009 - Paladar


http://www.vincivinhos.com.br/

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Le Vin


Visitei o Le Vin no último sábado. Já tinha ouvido falar muito bem do bistrô e realmente me surpreendi pelo charme do lugar. A carta de vinhos é boa e tem opções dos países produtores mais tradicionais principalmente a França. O valor dos vinhos não são baratos mas as boas taças, o ambiente e o serviço compensaram a visita. Só me surpreendi no valor da degustação de queijos (R$ 44,00 à porção), mas estava muito boa e bem apresentada. Tomei um Borbeaux Supérieur Chatêau Puycarpin 2005 (R$ 108,00) da importadora Zahil e estava ótimo. Sem dúvida um ótimo custo benefício da carta. Cor rubi-granada, notas de framboesa, menta, chocolate e um couro impressionaram. Corpo médio com boa complexidade e persistência.

Serviço: Le Vin Bistrô
RUA ARMANDO PENTEADO 25 - (11) 3668-7400
http://www.levin.com.br/